terça-feira, 5 de agosto de 2008

Voltando de Férias


Passar 3 semanas em apartamento foi um luxo só, mas estamos de volta em albergue público. Agora embaixo do viaduto do Glicério. Era para comparecer às 3 da tarde, mas esperei até as 4 para ser atendido. Sem grilo, normal. O que me chamou a atençaõ [e me deixou meio grilado] foram um par de detalhes.

O primeiro episódio foi protagonizado por um morador de rua e o porteiro que negou água ao primeiro. Negar água...!?

No segundo ato, um cara ficou p da vida quando o porteiro lhe informou que sua bolsa "já era". Ou seja, foi jogada fora. Só ia devolver a Carteira de Trabalho, mas até a carteira do indivíduo sumiu. Ele não tinha levado seu bagulho no dia anterior. Coisa pra ficar nervoso, com razão. Vai reclamar de quem?

Por meu lado, fui bem atendido, mas tem problema. Quem é cadastrado recebe uma quota de material higiênico, lençol limpo, toalha, mas só às quintas feiras. Entrei numa sexta e não posso pegar nem papel higiênico. Só dão pra pessoal pernoite. Ficar uma semana sem limpar?

Um outro detalhe é a regulamentação no bagageiro. Só pode ser usado para guardar os pertences durante a noite. De manhã tem que levar, pra onde for com o bagulho todo. Dificulta a vida.

Isso de ter que sair até as 7 da manhã e voltar só a partir das 18 [11 horas na rua] também não facilita. Uma pessoa idosa, com deficiência nas pernas, não agüenta na rua todo esse tempo.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Tem Gringo Na Rua

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Pesquisa realizada em São Paulo indica que 1% das

pessoas que recorrem a albergues públicos são

estrangeiros. Leia na íntegra clicando no título.